domingo, 17 de agosto de 2008

Um Seriado

Assistí os primeiros capítulos da série MONK e gostei. Gostei da competência do detetive em resolver os casos, quase sempre envolvendo homicídios. Sem o uso de armas, de violência ou outro tipo de agressão. Apenas com o raciocínio dedutivo. De apoio aparecem sua assistente, que é enfermeira, um capitão e um tenente da policia de São Francisco. No local do crime ele é capaz de dizer com detalhes como tudo aconteceu, faltando apenas detalhar por que? O que se constitui o desenvolvimento do capítulo. Chega a impressionar não fosse tragicômico.

Com os capítulos seguintes passamos, então, a se familiarizar com os trejeitos, caretas e esquisitices do detetive. E assistimos todos os medos, manias e desesperos do mundo caindo em cima do nosso herói. É triste o momento em que ele afirma se sentir horrível ao final de cada caso, pois no fundo sabe que não melhorou de suas fobias.

E assim segue o herói em sua via crucis na tentativa de desvendar o caso do assassinato de sua amada esposa, não importando se continuará o mesmo.

Vejo que o seriado aborda o assunto do medo, da síndrome do pânico. É o que imagino. É o medo que se transforma em doença. Olhe só o que eu li: Quem sofre de fobia, ao se deparar (ou às vezes simplesmente imaginar...) com as situações que desencadeiam suas crises, sentem um enorme medo, em geral acompanhados de pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
falta de ar,
palpitações,
dor ou desconforto no peito,
sensação de sufocamento ou afogamento,
tontura ou vertigem,
sensação de falta de realidade,
formigamento,
ondas de calor ou de frio,
sudorese,
sensação de desmaio, tremores ou sacudidelas,
medo de morrer ou de enlouquecer ou de perder o controle.

Vale apena assistir. A lição que fica mostra o quanto podemos ser competentes. Não importa o grau de deficiência ou ineficiência.

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