Quando minha mãe morreu parece que alguém disse:
"senta aí, fique quieto". Fiquei.
Éramos três. Ailson, Adailson e eu.
Meu pai saiu, desapareceu e morreu.
Depois foi Ailson, cinco ou seis anos mais moço. Um irmão que eu nunca vi.
Agora, neste derradeiro mês e dia do ano, a vez de Adailson.
Continuo quieto e esperando.
Creio nunca ter superado a dor da separação.
A vida é uma longa espera
Leia a Liturgia Diária