terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A Espera

Quando minha mãe morreu parece que alguém disse:
"senta aí, fique quieto". Fiquei.
Éramos três. Ailson, Adailson e eu.

Meu pai saiu, desapareceu e morreu.
Depois foi Ailson, cinco ou seis anos mais moço. Um irmão que eu nunca vi.
Agora, neste derradeiro mês e dia do ano, a vez de Adailson.

Continuo quieto e esperando.
Creio nunca ter superado a dor da separação.
A vida é uma longa espera

Leia a Liturgia Diária

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Bomba 10 X CAERN 2



A fatura chega sempre, é infalível, No entanto o precioso líquido demora.
Dois meses atrás eu dizia:

Muitas vezes já me perguntei por que as coisas quebram? E sempre obtive respostas de difícel compreensão
As respostas sempre foram as mais evasivas. E foi difícil de entender o porque. Eu cresci ouvindo histórias cujos finais eram sempre com as palavras “...e foram felizes para sempre”. Também escutava muito se gabar da durabilidade das entidade jurídicas, como os estabelecimentos comerciais ou como a instituição do casamento - não havia garantia formal no ato da compra nem na hora do sim. Mas as coisas duravam, resistiam ao tempo. E como duravam.

Acontece. E as coisas ficam velhas e quebram, ou ficam velhas ou quebram por uma lei existente há séculos - o tempo. Tal qual acontece com a gente. O tempo passa e...
Simples e fácil de entender, não?

Agora, por conta de incidente repetidas vezes ocorrido em nossa comunidade, volto a perguntar por que as coisas quebram? E, principalmente por que a bomba da CAERN quebra? Não sei.

Imagem: CostaBrancaNews

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Nosso Tempo


Em 1836, o general Santa Anna e o exército mexicano estão varrendo o Texas. Para poder detê-lo, o general Sam Huston precisa de tempo para criar uma resistência. Tentando obter este tempo, ele ordena que o coronel William Travis defenda uma pequena missão a todo custo na rota dos mexicanos. A pequena tropa de Travis recebe o reforço de grupos que acompanham Jim Bowie e Davy Crockett, mas a situação se torna desesperadora. Travis deixa claro que não haverá vergonha se eles partirem enquanto podem, mas cento e oitenta e dois homens decidem fazer uma resistência heróica no forte Álamo. (sinopse do filme Álamo)

O Tempo urgia e o comandante do Forte Álamo necessitava ganhar tempo, contendo as tropas mexicanas que avançavam desvastadora. Enquanto se preparava para o iminente combate o senhor Parson rezava e dizia: “Agradeço a Deus pelo tempo e pelo lugar. Tempo para viver e um lugar para morrer. É tudo que todos os homens têm. Nem menos nem mais.” (do filme Álamo, produção de 1960, de John Wayne)

Depois de tanto viver, tantos caminhos pecorridos não há como a gente se esquivar a um pensamento respeitante ao tempo. Tempo passado, tempo que não passa e o tempo que tanto nos angustia: o que passa rápido demais.

Em quantas ocasiões ficamos a pensar que o tempo se arrasta. Que os ponteiros do relógio mal saem do lugar. Noutras, em que a felicidade é sentida, que o tempo é eterno. E depois consideramos que o tempo voou, passou rápido demais.

O tempo não precisa de tempo para existir. Nada é duradoro. Só resta as lembranças dos eventos, acontecimentos que marcaram nossas vidas.

Visualise outro blog clicando no título deste texto, acima.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Afetividade
















Gosto de ver tudo que
relembra os tempos "da brilhantina", embalos e dos protestos que marcaram os primeiros anos da minha juventude. Tenho admiração e respeito por uma arte que, no passado, transmitia tanta emoção, tanta alegria, através da mídia falada, escrita (radio e revista) e também na sétima-arte.

Não é fácil supor que através do rádio vivíamos as emoções de uma radionovela ou de uma partida de futebol. Numa sala de cinema as alegrias dos encontros e as emoções passadas na tela eram mais intensas, mais impactantes.

Como são doces as lembranças dos anos dourados, dos filmes em salas de cinema. As radionovelas , principalmente as de Moysés Weltman, entre elas “O Anjo” e “Jerônimo, o Herói do Sertão”. A radionovela “Jerônimo, o Herói do Sertão” era o sucesso das 18:00 horas e tinha Jerônimo e Saci – heróis brasileiros, como personagens. A radionovela era um patrocínio de Melhoral
Sempre que posso eu repriso filmes cult. Filmes como Casablanca, O homem que matou o facínora, rastros de ódio (aqui o diretor John Ford e John Wayne eternizaram a figura do cowboi solitário). A lista de filmes é grande.

As imagens mostradas acima, pescadas na web, relembram esses tempos. E me enternecem.
Imagino que todos nós vivemos no mesmo mundo. E que nesse mundo, o tempo anda lado a lado com a gente. E nos arrasta, ora voraz ora tranquilo e sossegado.

P.S. - O final da novela Ciranda de Pedra, eu desconfio, exista semelhança com o final do filme Casablanca . Compare o clima "noir" e os figurinos dos personagens. Aproveite e veja imagens antigas de Areia Branca clicando no título do texto.

domingo, 17 de agosto de 2008

Um Seriado

Assistí os primeiros capítulos da série MONK e gostei. Gostei da competência do detetive em resolver os casos, quase sempre envolvendo homicídios. Sem o uso de armas, de violência ou outro tipo de agressão. Apenas com o raciocínio dedutivo. De apoio aparecem sua assistente, que é enfermeira, um capitão e um tenente da policia de São Francisco. No local do crime ele é capaz de dizer com detalhes como tudo aconteceu, faltando apenas detalhar por que? O que se constitui o desenvolvimento do capítulo. Chega a impressionar não fosse tragicômico.

Com os capítulos seguintes passamos, então, a se familiarizar com os trejeitos, caretas e esquisitices do detetive. E assistimos todos os medos, manias e desesperos do mundo caindo em cima do nosso herói. É triste o momento em que ele afirma se sentir horrível ao final de cada caso, pois no fundo sabe que não melhorou de suas fobias.

E assim segue o herói em sua via crucis na tentativa de desvendar o caso do assassinato de sua amada esposa, não importando se continuará o mesmo.

Vejo que o seriado aborda o assunto do medo, da síndrome do pânico. É o que imagino. É o medo que se transforma em doença. Olhe só o que eu li: Quem sofre de fobia, ao se deparar (ou às vezes simplesmente imaginar...) com as situações que desencadeiam suas crises, sentem um enorme medo, em geral acompanhados de pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
falta de ar,
palpitações,
dor ou desconforto no peito,
sensação de sufocamento ou afogamento,
tontura ou vertigem,
sensação de falta de realidade,
formigamento,
ondas de calor ou de frio,
sudorese,
sensação de desmaio, tremores ou sacudidelas,
medo de morrer ou de enlouquecer ou de perder o controle.

Vale apena assistir. A lição que fica mostra o quanto podemos ser competentes. Não importa o grau de deficiência ou ineficiência.

Veja outro blogspot clicando no título do texto acima

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Parabéns Yasmim!

Toda a felicidade.
Muita alegria e fantasia. Paz.
Poesia e canção nesta data.
Que os anjos digam amém
E você amiguinho clique no título, a esquerda,
Parabéns Yasmim!
E veja mais fotos

domingo, 8 de junho de 2008

Lenda


As noites em Areia Branca são, na sua maioria das vezes, agradáveis. Um vento mais ousado, ora do mar ora das salinas, chega e sopra sobre a cidade. Em pouco tempo ele fica ameno e então os corações mais apaixonados perambulam na madrugada em busca de outros corações ou, quem sabe de um cantinho pra dormir. Pode ser que noutros lugares as noites também tenham seus chamativos, mas nossa noite ressuscita a alma boêmia e velhos costumes vagueiam na madrugada recém-chegada.

Numa dessas noites, em especial de junho de um ano que já vai longe, sucedeu um encantamento, desses contado e recontado por antigos moradores. Onde um navegador mais ousado ancorou por estas terras e apaixonou-se por uma linda moça. Uma criatura de corpo leve, delgado e de uma brandura sem par. Busca-pés papocavam e no céu brilhavam fogos em homenagem ao santo protetor dos namorados. Nas estrelas não havia mais brilho que nos olhos dos dois enamorados. Os dois abraçaram-se e deitaram lado a lado. Ele ofereceu o ombro para ela encostar a cabeça e iniciaram um passeio na noite. Desde então são tidos como lenda.

Falo dessas coisas do coração, da força que move o mundo, o amor, em vista da proximidade dos dias do namorado porque eu também tenho uma namorada. Que é minha companheira nas noites seguidas de manhãs banhadas de sol. Apesar de nossas mudanças de endereços, ela ta sempre no meu coração e sempre passeamos na noite aconchegante de Areia Branca.
Veja fotos da cidade, clicando no título do texto.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Esboço

Confesso que tento mas as palavras renitem e não aparecem. De vez em quando surgem, muito timidamente, uma inspiração a qual esboço uns escritos que procuro ordenar e passar para o papel. Busco, então, mais inspiração na natureza. Acredito que aí residem todas as musas, dos pintores, dos músicos e dos poetas. Mas, é só começar e ver que os assuntos na mídia são outros. Não mais os temas sentimentais, as saudades, os sonhos e as alegrias de tampos passados. Visto desse modo, percebo que meu rascunho está mal-amanhado, inacabado como sempre.

É difícil abordar um assunto que não nos leve a comentar as baixarias,falcatruas, escândalos políticos, mentiras e mais mentiras que proliferam nos jornais, rádios e televisões. Ainda ontem, ouvi no radio sobre o assalto ocorrido na lanchonete aqui nas proximidades de casa. Chegaram a levar dinheiro, celulares e um carro. A apuração e punição desses eventos danosos não é mais objeto só de alçada federal ou regional, mas também de competência local, pela sua freqüente ocorrência.

É difícil fazer despertar a veia poética e menos ainda a criação literária.

Leio, sem querer, manchete do Diário de Natal onde se destaca “Dupla invade casa e leva jóias em Lagoa Nova”. Me fixei na notícia por ter parente morando naquele bairro. Me lembrei então de um personagem da cidade que todos os dias, ao sair de casa, dava de cara com um anúncio publicitário na parede em frente e ao qual todo santo dia, quisesse ou não,lia soletrando letra por letra. Um dia chamou o vizinho e pediu que apagasse o dito anuncio pois já não agüentava mais a sua leitura.

É difícil escrever. Não é só na parede em frente que abundam sem-vergonhices e falcutruas. Não é fácil pensar em algo que não seja um escândalo político. E vai ficando mais difícil escrever. Ao menos, a casa invadida em Lagoa Nova não foi a do meu parente. Ao menos as chuvas arrefeceram.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

A Lição

Ano 1963. Vânia, Regina, Angela, Filomena, Francisco Mendonça, Juscelino, Ysabel Isaura e Elisabeth - Imagem do site Azogue.com



Soube do óbito de Francisquinho de Tita. Assim, contada ao pé de ouvido como se o mensageiro duvidasse do afirmado. Morava na vizinha cidade de Mossoró, onde vivia em harmonia com a família e em concórdia com seus semelhantes. Sempre o conheci um benemérito. Membro de decania onde figuram nomes como Antonio Gentil Fernandes, Vicente de Paula Gurgel Dutra, Sebastião Amorim de Souza, Álvaro Antonio de Souza, José Brasil Filho, João Reinaldo da Costa e Antonio Felix Sobrinho, entre outros.
O tempo em que o conheci era a década de sessenta, quando todas as atividades florescia e prosperava as margens do rio Ivipanim. Alí, na rua da Praia, empresas de navegação, a Mesa de Renda Alfandegada e todo o resto do comércio tinham suas ações voltadas para o desenvolvimento sócio-ecônomico da cidade. E foi nesse cenário que Francisquinho de Tita se destacou.
Depois veio a Casa Amarela.
Ele semeou nos irmãos a semente da árvore da vida em união e ensinou que todos devem aproveitar de sua sombra. Sempre viveu em plena Obediência. Choremos, choremos, choremos... Mas, tenhamos esperanças! Pois nós somos livres porque praticamos as ações por amor as obras e não por interesse.

Visite meu album flickr clicando abaixo
http://www.flickr.com/photos/acorsine

sábado, 5 de abril de 2008

Prudência e Reticência

Há muito que desabituei dos noticiários. Abandonei-os desde que a moda da globalização pegou, creio. Nem mesmo o noticioso Hora do Brasil - programa oficial e tido por muitos como padrão - escuto. Eles já não trazem nenhuma boa notícia para nós trabalhadores. Não ouso nem mesmo discutir com os amigos os assuntos que são manchetes nos principais jornais, por sucedâneos e vergonhosos demais.

Assim, comecei a passear nas telinhas da tevê, assistindo desenhos-animados e novelas. Fazendo deles um novo hábito. Programas que passaram a fazer parte da minha rotina noturna, no horário nobre das oito horas. Aos poucos fui percebendo a correlação entre as notícias veiculadas na mídia com as situações dos personagens, tanto nas novelas quanto nos desenhos. Cito por exemplo dois momentos da novela Desejo Proibido. É lá que vive o prefeito Viriato Palhares – um dos ilustre filho de Passaperto. Num, o seu assessor sugere que ele acrescente a palavra condor ao seu nome, passando a se chamar Viríato CONDOR Palhares, pois num país da America do Sul, um político usou o nome de um crustáceo, juntou ao nome e saiu-se vitorioso. Noutra o novo prefeito interventor pede a um jornalista que publique nota inverídica, ele diz ao repórter: você coloca na primeira página em letras maiúsculas e vira verdade. Pronto!

Eu vi, assim, a arte imitando a vida. Reciprocam-se, pois, a vida e a arte, na vida real.
Não é sem motivo que tenho guardado em minha memória, o concurso prestado no vestibular de Administração. Em um dos quesito da prova de matemática perguntava-se qual o percentual de notícias verdadeiras em determinado jornal. Depois da demonstração do enunciado, dava as seguintes alternativas como resposta: 100%, 80%, 50% ou nenhuma das alternativas. A resposta certa dizia ser de cinqüenta por cento o número de notícias verdadeiras divulgadas no jornal.
Era a época dos sonhos. Os verdes anos da minha vida.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Amigo do Rei

Chico de Zé Pedro
Valter, Cação, Leitinho e Xerém
Seu Quinca, Viana, Toinho de Leônidas e Bigode
Cachinês e Bibinga

Outro dia li, não sei se num blog ou num dos jornais, um comentário sobre os bons tempos que viveu o futebol areiabranquense. O ano da matéria era 2006. Falava dos craques já revelados pelo nosso futebol. E citava a formação acima, de dezesseis anos atrás do Vasco da Gama, aqui de nós como diria um ribeirinho.

Não fui um craque, muito menos atleta de final de semana. Mesmo assim, considero-me integrado ao meio.
Fui o meu modo, um colaborador do futebol. Fosse freqüentando os estádios – ainda no saudoso Campo da Saudade, depois Gentil Fernandes, que ficava ao lado do cemitério. Ou dando ajuda nas campanhas dos times. Era pouco, mas considerava de grande valia posto que era de ajuda que sobrevivia o valoroso futebol areia-branquense.
Tenho guardado um recorte de jornal da capital, onde na primeira página, numa manchete avulta-se o time do interior vencedor do Matutão, destacando a equipe, comissão e colaboradores. Sem falsa modéstia, tem meu nome.

Não guardo um time predileto, mas lembro do Ipiranga, São Paulo, Grêmio, Internacional.
Sem obedecer a uma ordem cronológica nem posições em campo, cito os craques do meu tempo – esses eu vi atuarem: Valter, Charuto – (um grande goleiro). Vi outras duplas, mas não como Mundinho e Beque. Louro, Lourinho, Toinho de Leônidas, Pelé (um matador, se fosse hoje) Uma extensa galeria com figuras exímias. Era bonito de se ver o futebol desses jogadores. Tinha charme, era de categoria!
Miguel Ramos, Chico Romão, Felinto Azevedo, Zé Trajano, entre outros, merecem serem lembrados, sempre!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Refletindo

Nunca, nunca mais tarde, deixei de lembrar dos áureos tempos de Areia Branca. Tampouco, a comodidade de uma aposentadoria me permitiu a impudência de dizer: enfim tudo vai bem! A verdade é que crescí ouvindo e guardando os ditos proverbiais dos mais antigos. À hora das refeições, quando alguém não comia, seu José costumava dizer "o bocado não é pra quem o faz, mas pra quem o logra". Entendia que ele queria dizer coma senão outro vem e come! Um conceito que encerrava prudência, lógica e sobrevivência.
Era um senhor de moral, numa mistura de brasileiro/inglês. Não era carismático mas, impunha respeito pelos ditos e atitudes. Servidor público cioso dos deveres, destacava-se mais pela polivalência de seus dotes artesãs que burocráticos. Mantinha uma oficina em uma de suas áreas externa da casa. Alí tudo se construia. Cadeiras, mesas, bancos, botes e mais se possa criar na variedade entendida artesonar.

Os meios de educação avançaram. Não vejo mais esses procedimentos. Mudou a metodologia do ensino porém, ainda acredito nos valores morais.

Ele se foi. Sempre lembro de seus ditos e atos.
Essas lembranças, nestes tempos de reflexão juntaram-se as imagens da Mãe e do Filho, passo a passo a caminho do Gólgota. `Lembrando que Jesus é o Rei. A Cruz um símbolo de esperança e de salvação

quarta-feira, 5 de março de 2008

Viver e as Células

Gosto muito do Jogo de palavras cruzadas. Faço-os desde a idade de quinze anos, mais ou menos. Comecei observando outros resolvendo-os. Ai, comecei a praticar nos jornais e nas revistas. Sempre usando lápis grafite, que depois eu apagava e recomeçava tudo de novo.

Com o tempo eu peguei gosto e não larguei mais. Atualmente eu compro as revistas e uso lápis esferográfico – um preto e outro vermelho. O lápis vermelho eu utilizo para as palavras que eu não sei ou não conheço, como no enigma: significado de “meno” em “menopausa” =mês. (por exemplo) Ai anoto tudo num caderno que depois transcrevo datilografado para outro que uso como banco de dados.

Ano passado aconteceu o campenato mundial de jogos de passatempo, ou o WPC - World Puzzle Championship, em outubro e foi no Rio de Janeiro, patrocinado pela Ediouro, com provas individuais e em grupo. Os três primeiros lugares, por equipe foram Estados Unidos, Japão e França o Brasil ficou com o 15º lugar. Individualmente foi o húngaro Pal Madarassy. Leonardo Facci, paranaense, conquistou o 56º lugar.

Assim, vou sobrevivendo e esperando chegar aos oitenta anos de idade, ou quem sabe mais além, com a memória ativa. Sei, no entanto, que outros assim não podem fazer, por conta da memória perdida ou deteriorada. Os neuronios e as células-tronco estão em discussão no Supremo Tribunal e são esperanças para muitos.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Cabeça de Peixe

Semana passada fui consultado por amigo do Orkut sobre o paradeiro de algumas pessoas, antigos moradores deste rincão adorado e amado denominado Areia Branca. Entre elas, destaquei a figura de Zé Barros. Uma ilustre pessoa que tive o prazer de conhecer, e nos meus tempos de ócio criativo, "beber" de sua sabedoria. Os nossos encontros, a maioria deles aconteceu quase sempre entre rodada de amigos.
O professor José Nicodemos, que além de poeta é jornalista, em suas crônicas na Gazeta do Oeste, sempre tem ressaltado a inteligência do sr. Zé Barros. Seus trabalhos a frente da prefeitura. É lastimável a sua perda.
Morreu recentemente, cedo, aos noventa anos de idade ainda lúcido.

Dos filhos, não sei quantos ele teve, lembro de poucos. Por algum tempo frequentei o lar de Dª Dapaz de quem minha tia Luizinha era muito amiga. Nessa época fiz amizade com os mais moços Kleber, Flávio e Mano Barros. Com esses, mais tarde e em tempos diferentes, solidifiquei os laços de amizade.
Por oportuno, lembro que, segundo dito aqui pelas bandas da praia, a cabeça de peixe é boa pra memória. Peixe é bom pra saúde.

sábado, 1 de março de 2008

O Que Podemos Pensar?

1 - Mínimo de 415,00
2 - Adriano fora do São Paulo
3 - Lula diz não haver crise ente Executivo e Judiciario
4 - Internet mais rápida e mais barata...
Estas manchetes estavam nos principais jornais do país, hoje.
Mas, quero me reportar às informações e conhecimentos adquiridos através da internet. Em especial as pesquisas.

As escolas estimulam a prática de pesquisa na rede para os trabalhos escolares. E as Lan House cobram pelo uso do computador e pela impressão do trabalho. E assim, vamos esquecendo as pesquisas nas bibliotecas.
É sabido que os computadores possuem um endereço eletrônico - o IP, espécie de impressão digital e possuem também a capacidade de memorizar os nossos passos na rede para personalizar uma página pessoal tão logo iniciemos o navegador.

É impressionante a quantidade de informações que vemos na internet, umas verdadeiras outras apenas servindo de instrumentos de vírus. E no final dizemos: através da internet aprendemos pois ela sabe de tudo.
Aí, eu pergunto o quanto será que ela sabe sobre mim?

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Por Onde Anda Crispim?

Ao longo de cinqüenta anos nesta terra vi muitos partirem
Partirem em busca de terra fértil, quem sabe o Eldorado.
Fato repetido e repetido...
E assim, vi o desenvolvimento da cidade que, apesar disso, aconteceu.
Vejo, porém com satisfação que alguns conseguiram destaque, um lugar ao sol e merecidamente na sociedade em que vivem.
Com a expansão da economia – acrescido do aparecimento do petróleo e do turismo,
Hoje essa situação já não se repete pois a terra tornou-se uma boa madrasta. Ela é boa
Igualmente a todos.
O senhor da foto é Kinino comerciante aqui em priscas eras.
E Crispim foi outro comerciante – tinha uma bodega

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Não Importa

Mesmo que você conheça mil pessoas, acaba sempre falando sobre as mesmas cinco ou seis...

O mês está no final



Ainda é tempo de saudar a menina Ana Beatriz pela passagem de seu aniversário transcorrido dia 26. Também, votos de parabéns para a sua mãe Gracie que aniversariou neste 28. Felicidades a ambas.

Lembrando que estamos vivendo um ano bissexto e cheio de venturas.