quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Nosso Tempo


Em 1836, o general Santa Anna e o exército mexicano estão varrendo o Texas. Para poder detê-lo, o general Sam Huston precisa de tempo para criar uma resistência. Tentando obter este tempo, ele ordena que o coronel William Travis defenda uma pequena missão a todo custo na rota dos mexicanos. A pequena tropa de Travis recebe o reforço de grupos que acompanham Jim Bowie e Davy Crockett, mas a situação se torna desesperadora. Travis deixa claro que não haverá vergonha se eles partirem enquanto podem, mas cento e oitenta e dois homens decidem fazer uma resistência heróica no forte Álamo. (sinopse do filme Álamo)

O Tempo urgia e o comandante do Forte Álamo necessitava ganhar tempo, contendo as tropas mexicanas que avançavam desvastadora. Enquanto se preparava para o iminente combate o senhor Parson rezava e dizia: “Agradeço a Deus pelo tempo e pelo lugar. Tempo para viver e um lugar para morrer. É tudo que todos os homens têm. Nem menos nem mais.” (do filme Álamo, produção de 1960, de John Wayne)

Depois de tanto viver, tantos caminhos pecorridos não há como a gente se esquivar a um pensamento respeitante ao tempo. Tempo passado, tempo que não passa e o tempo que tanto nos angustia: o que passa rápido demais.

Em quantas ocasiões ficamos a pensar que o tempo se arrasta. Que os ponteiros do relógio mal saem do lugar. Noutras, em que a felicidade é sentida, que o tempo é eterno. E depois consideramos que o tempo voou, passou rápido demais.

O tempo não precisa de tempo para existir. Nada é duradoro. Só resta as lembranças dos eventos, acontecimentos que marcaram nossas vidas.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Afetividade
















Gosto de ver tudo que
relembra os tempos "da brilhantina", embalos e dos protestos que marcaram os primeiros anos da minha juventude. Tenho admiração e respeito por uma arte que, no passado, transmitia tanta emoção, tanta alegria, através da mídia falada, escrita (radio e revista) e também na sétima-arte.

Não é fácil supor que através do rádio vivíamos as emoções de uma radionovela ou de uma partida de futebol. Numa sala de cinema as alegrias dos encontros e as emoções passadas na tela eram mais intensas, mais impactantes.

Como são doces as lembranças dos anos dourados, dos filmes em salas de cinema. As radionovelas , principalmente as de Moysés Weltman, entre elas “O Anjo” e “Jerônimo, o Herói do Sertão”. A radionovela “Jerônimo, o Herói do Sertão” era o sucesso das 18:00 horas e tinha Jerônimo e Saci – heróis brasileiros, como personagens. A radionovela era um patrocínio de Melhoral
Sempre que posso eu repriso filmes cult. Filmes como Casablanca, O homem que matou o facínora, rastros de ódio (aqui o diretor John Ford e John Wayne eternizaram a figura do cowboi solitário). A lista de filmes é grande.

As imagens mostradas acima, pescadas na web, relembram esses tempos. E me enternecem.
Imagino que todos nós vivemos no mesmo mundo. E que nesse mundo, o tempo anda lado a lado com a gente. E nos arrasta, ora voraz ora tranquilo e sossegado.

P.S. - O final da novela Ciranda de Pedra, eu desconfio, exista semelhança com o final do filme Casablanca . Compare o clima "noir" e os figurinos dos personagens. Aproveite e veja imagens antigas de Areia Branca clicando no título do texto.