sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Afetividade
















Gosto de ver tudo que
relembra os tempos "da brilhantina", embalos e dos protestos que marcaram os primeiros anos da minha juventude. Tenho admiração e respeito por uma arte que, no passado, transmitia tanta emoção, tanta alegria, através da mídia falada, escrita (radio e revista) e também na sétima-arte.

Não é fácil supor que através do rádio vivíamos as emoções de uma radionovela ou de uma partida de futebol. Numa sala de cinema as alegrias dos encontros e as emoções passadas na tela eram mais intensas, mais impactantes.

Como são doces as lembranças dos anos dourados, dos filmes em salas de cinema. As radionovelas , principalmente as de Moysés Weltman, entre elas “O Anjo” e “Jerônimo, o Herói do Sertão”. A radionovela “Jerônimo, o Herói do Sertão” era o sucesso das 18:00 horas e tinha Jerônimo e Saci – heróis brasileiros, como personagens. A radionovela era um patrocínio de Melhoral
Sempre que posso eu repriso filmes cult. Filmes como Casablanca, O homem que matou o facínora, rastros de ódio (aqui o diretor John Ford e John Wayne eternizaram a figura do cowboi solitário). A lista de filmes é grande.

As imagens mostradas acima, pescadas na web, relembram esses tempos. E me enternecem.
Imagino que todos nós vivemos no mesmo mundo. E que nesse mundo, o tempo anda lado a lado com a gente. E nos arrasta, ora voraz ora tranquilo e sossegado.

P.S. - O final da novela Ciranda de Pedra, eu desconfio, exista semelhança com o final do filme Casablanca . Compare o clima "noir" e os figurinos dos personagens. Aproveite e veja imagens antigas de Areia Branca clicando no título do texto.

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